Weslei Galvani, de 38 anos, foi morto em um confronto com o Batalhão de Choque, durante rondas na saída de Sidrolândia, na BR-262, em Campo Grande (MS), na noite desta segunda-feira (9). Segundo a Polícia Civil, o homem era suspeito de envolvimento na morte do policial militar Valdir Antunes de Oliveira, em julho de 2014.
Conforme o Choque, policiais militares avistaram uma dupla pilotando uma motocicleta e, Galvani estaria cobrindo o rosto e escondendo um objeto na cintura. Ainda segundo a polícia, durante a abordagem, o piloto parou a moto e deitou no chão, mas o suspeito correu para uma área de mata e sacou uma arma.
O Choque informou que Galvani não obedecia às ordens para largar a arma e tentou atirar na equipe, que devido à ameaça, disparou contra o homem. Após o disparo, o suspeito caiu no chão e foi desarmado.
Galvani chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Regional, mas não resistiu aos ferimentos.
O caso foi registrado como homicídio decorrente de oposição a intervenção policial e tentativa de homicídio.
Morte do PM em 2014
Policial morreu após ser baleado no bairro União, em Campo Grande. — Foto: Mirian Machado/ G1 MS
Valdir Antunes de Oliveira morreu durante um latrocínio, em uma loja de materiais de construção da propriedade dele, no bairro Oliveira, em 2014. O policial militar estava junto da esposa.
De acordo com a Polícia Civil, Bruno Allef Bibiano Cristaldo foi um dos suspeitos preso, que confessou o crime e, que teria mantido a esposa do policial, o filho do casal, a funcionária da loja de materiais de construção e um cliente do local, trancados no banheiro do comércio sob a mira de uma arma de fogo.