Morreu neste sábado (17/8), o apresentador e ícone da televisão brasileira, Silvio Santos, aos 93 anos. Ele deixa um legado imensurável como uma das figuras mais emblemáticas da televisão brasileira.
Nascido em 12 de dezembro de 1930, na Lapa, Rio de Janeiro, é filho dos imigrantes Alberto Abravanel, de origem grega, e Rebeca Abravanel, de origem turca. Começou a trabalhar como camelô aos 14 anos, onde desenvolveu habilidades de negociação e uma voz marcante, que se tornaria a principal ferramenta de trabalho dele no mundo da comunicação.
Por essa voz marcante, Silvio foi chamado para realizar um teste como locutor em uma rádio. Ele passou, mas preferiu continuar como camelô por faturar mais do que como radialista.
Anos depois, enquanto servia no Exército, Silvio aceitou um convite para trabalhar em uma rádio do Rio de Janeiro aos domingos, dia em que não tinha atividades como paraquedista.
Carreira na televisão e a fundação do SBT
Silvio estreou como apresentador na televisão em 1960, aos 30 anos, no programa Vamos Brincar de Forca, da TV Paulista. O programa foi um sucesso e três anos depois foi renomeado para Programa Silvio Santos — marca que seguiu com o apresentador por toda a carreira.
Nos anos seguintes, Silvio passou pela TV Tupi, Record e Rede Globo. Na década seguinte, Silvio começou a desejar uma concessão de televisão para ter o próprio canal, mas teve o sonho atrasado pelo contrato de exclusividade com a Rede Globo.
No entanto, em maio de 1976, ele inaugurou a TVS Rio de Janeiro — que no futuro se tornaria o SBT. Depois, o apresentador fundou o Grupo Silvio Santos, que abrange diversas empresas, incluindo o SBT e a TV Alphaville, a Liderança Capitalização, responsável pela Tele Sena, e a marca de cosméticos Jequiti.